Polícia Civil investiga morte de mulher de 40 anos em Cruzeiro, SP
15/05/2024
A vítima tinha 40 anos. O caso aconteceu na noite desta terça-feira (14). Delegacia Seccional de Cruzeiro (SP)
Laurene Santos/TV Vanguarda
A Polícia Civil investiga a morte de uma mulher de 40 anos na noite desta terça-feira (14) em Cruzeiro, no interior de São Paulo.
O ex-companheiro dela foi preso e admitiu ter agredido a vítima, mas nega ter matado a mulher. Ele afirmou à Polícia Civil que a mulher foi atropelada por um veículo na estrada, o que também é investigado pela polícia.
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Segundo informações do boletim de ocorrência (BO), o caso aconteceu por volta das 23h, na rodovia Avelino Júnior (SP-52), em frente a um salão de festas, no bairro Vila Brasil.
O homem preso aguardava audiência de custódia nesta quarta. O g1 tenta contato com a defesa dele, mas não conseguiu localizar nenhum representante até a publicação.
O caso
A Polícia Militar foi acionada por volta das 23h para atender uma ocorrência de lesão corporal e agressão na rodovia. No local, os policiais encontraram a vítima caída no chão, com muito sangramento na região da cabeça.
O Corpo de Bombeiros foi acionado e encaminhou a vítima ao pronto-socorro de Cruzeiro, mas ela não resistiu aos ferimentos e morreu.
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Também no local, os policiais encontraram o suspeito correndo. Segundo informações do BO, os PMs informaram que o suspeito estava bastante alterado, recusou abordagem, e foi necessário uso de força moderada e de algemas para contê-lo.
Ainda de acordo com o registro policial, uma testemunha disse que viu o casal brigando e o homem agredindo a mulher.
"Tal homem trazia a mulher com um golpe conhecido como 'mata-leão', a segurando pelo pescoço com seu braço esquerdo e com o direito segurava os braços dela", diz trecho do documento.
O homem foi preso em flagrante e encaminhado à delegacia da Polícia Civil, que informou que ele aguarda a decisão da audiência de custódia, que vai ser realizada nesta quarta-feira (15), em Guaratinguetá.
Nos últimos meses, a vítima procurou a Polícia Civil ao menos duas vezes para denunciar o suspeito. Em fevereiro, a vítima registrou BO por violência doméstica e ameaça contra ele. Cerca de 20 dias depois, ela foi novamente à delegacia para registrar novo boletim por descumprimento de medida protetiva.
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